Três funcionários do centro médico do presídio também foram processados, por não terem informado a direção da unidade sobre a relação entre Karen e Brian e por não terem notificado que ele portava um celular. Jacqueline Flynn, de 46 anos, confessou que ficava na porta da cela tomando conta para que a relação sexual do casal não fosse flagrada, mas todos negam as acusações de que sabiam do telefone. No entanto, os promotores do caso afirmam que o grupo, além de saber, recarregou o celular do preso.
O caso veio à tona depois de uma busca na cela de McBride, em que o celular e uma lista de números telefônicos foram encontrados. O preso ficou agitado durante o procedimento, e mais guardas precisaram ser chamados. Um deles era Darrie Cosford, marido de Karen, que ficou sabendo da história pelo próprio estuprador.
Para se defender, a enfermeira afirma que foi estuprada pelo criminoso, mas mensagens de texto e até uma carta de amor encontrada na cela enfraquecem sua versão. No tribunal, a promotoria leu algumas das mensagens. A enfermeira, no entanto, afirma que o criminoso a obrigou a enviá-las.
"Você é o meu mundo agora, não me desaponte. Sinto muito a sua falta. Tem sido muito difícil. Você é generoso e sensível quando quer ser, e mortalmente sexy", dizia uma das mensagens. Em outra, ela ainda tentava alertá-lo sobre o rastreamento de ligações: "Não use o telefone para ligar para ninguém. Não sei se eles sabem e nem quem sabe".
Fonte: Extra
